Apresentação

Gerar, disseminar e debater informações, sob enfoque de Saúde Pública é o objetivo principal deste Blog, o qual é produzido no LabConsS da FF/UFRJ, com participação de alunos da disciplina “Química Bromatológica” e com apoio e monitoramento técnico dos bolsistas do Grupo PET-Programa de Educação Tutorial da SESu/MEC.

Recomenda-se que as postagens sejam lidas junto com os comentários a elas anexados pois, de um lado, são produzidas por estudantes em circunstâncias de treinamento e capacitação para atuação em Assuntos Regulatórios e, de outro lado, são temas que envolvem poderosas influências de marketing, com alegações nem sempre cientificamente comprovadas. Esses equívocos, imprecisões e desvios ficam evidenciados nos comentários em anexo.

Além dos trabalhos dos alunos de Química Bromatológica e das pesquisas dos bolsistas do Grupo PET, o Blog também apresenta reportagens e notícias selecionadas, a legislação pertinente bem como artigos técnicos e informações diversas sobre o tema.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Comida, Modernidade & "Bokomokos" -
Quando a Saúde Pública não freqüenta shopping

por Luiz Eduardo Carvalho



2 comentários:

Gabriela Martins disse...

"Um problema inverso ocorre com as geléias de frutas. Mudando a formulação, diminuindo o teor de açúcar, alguns fabricantes conseguem produzir geléias com 20 ou 30% a menos de calorias e logo passam a rotular como "geléias diet". São os chamados produtos de caloria reduzida. Mas continuam contendo algum açúcar."

Professor,

Li em algum lugar que a classificação diet deve ser usada para produtos com restrição de componentes (sem açúcar, sem gordura, etc). E a classificação light deveria ser usada para produtos que contém 25% a menos de algum dos nutrientes (pelo menos 25% a menos de açúcar, gorduras, etc). Nesse caso, a geléia diet a que o senhor se referiu acima deveria ser rotulada como light, correto? O que ocorre então, se o meu raciocínio estiver correto, é negligência da fiscalização dos rótulos pelas autoridades responsáveis?

Malane Milheiro disse...

Este é o cenário Brasileiro, e do mundo, e é desconcertante, a frase “alguns alimentos "engordam e matam"” não poderia ser mais apropriada, as propagandas enganosas que omitem dados importantíssimos sobre os possíveis males a saúde, e acrescentam palavras atraentes como “natural” ou “da fruta” são estratégias de marketing, mas os profissionais de marketing não fizeram nenhuma disciplina sobre alimentos e saúde na faculdade, nem os executivos, e aparentemente também não fizeram nada parecido com “moral e ética”. Cabe aos órgãos competentes tecer uma legislação ampla que proíba tais atitudes, e mais que tudo, fazer uma campanha de conscientização, já que não é uma questão banal, os consumidores devem ser alertados e informados para que possam fazer a escolha de consumir ou não com mais consciência e menos ignorância.

Quem não come está morrendo e quem come também está. De uma forma ou de outra o empenho das indústrias em vender seus produtos está matando pessoas, o que é demasiadamente alarmante, mesmo que está questão acabe se mostrando menos grave, ainda é grave, e não pode ser ignorada.

Pois se existem provas que tal produto causa câncer, que tal produto está sendo confundido por diabéticos e agravando sua saúde, que tal produto... E as próprias indústrias não fazem nada a respeito, elas mostram-se indiferentes e isto está errado.

Espero que este texto e os tantos outros sobre o assunto aos poucos consigam conscientizar nós consumidores, e que com isso também as indústrias mudem sua postura para com o mundo e que elas entendam que este é o único planeta que temos.