Apresentação

Gerar, disseminar e debater informações, sob enfoque de Saúde Pública é o objetivo principal deste Blog, o qual é produzido no LabConsS da FF/UFRJ, com participação de alunos da disciplina “Química Bromatológica” e com apoio e monitoramento técnico dos bolsistas do Grupo PET-Programa de Educação Tutorial da SESu/MEC.

Recomenda-se que as postagens sejam lidas junto com os comentários a elas anexados pois, de um lado, são produzidas por estudantes em circunstâncias de treinamento e capacitação para atuação em Assuntos Regulatórios e, de outro lado, são temas que envolvem poderosas influências de marketing, com alegações nem sempre cientificamente comprovadas. Esses equívocos, imprecisões e desvios ficam evidenciados nos comentários em anexo.

Além dos trabalhos dos alunos de Química Bromatológica e das pesquisas dos bolsistas do Grupo PET, o Blog também apresenta reportagens e notícias selecionadas, a legislação pertinente bem como artigos técnicos e informações diversas sobre o tema.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Do Mágico ao Social
A trajetória da Saúde Pública



Leia trechos do texto clicando aqui:

http://docs.google.com/View?id=dfcrp8hc_2308d3bdbg2

2 comentários:

Stéfano Fiúza disse...

Sobre o livro..

O título do livro faz alusão ao Corpo Social, uma metáfora que se refere à saúde pública, comparando-a com um corpo. Como todo corpo, este sofre de doenças. O autor fala dessas doenças em paralelo aos problemas(obstáculos) da saúde pública, durante toda sua trajetória (de Roma aos dias de hoje). Vale ressaltar que a saúde pública não teve seu caminho por acaso. As mudanças que ocorriam na sociedade foram a causa de mudanças no percurso da saúde pública. E a recíproca é válida. O autor se utiliza, também, de muitos exemplos e muitas curiosidades, tornando o livro mais interessante.

Antigamente, as doenças tinham explicações místicas, ou mágicas. Muito era "vontade de Deus". Mais tarde, pessoas sentiram a necessidade de justificativas mais lógicas, foi quando começaram os experimentos, o empirismo. As explicações sobre as doenças passaram a fazer sentido(para a época, talvez).

Isso de nada adiantaria se este conhecimento não fosse colocado em prática para o bem do povo (o corpo). Surge então o "olhar autoritário" que, como diz o nome, impôs exigencias de saneamento, vacinação, etc. Foi o início do que seria a Vigilância Sanitária pelo mundo. É a saúde garantida pelo Estado.

Depois, a ciência avança e, com a ajuda de novos instrumentos (como o microscópio), expande o conceito de saúde pública e sua abrangência. É quando surgem os estudos epidemiológicos.

Por último, o olhar social veio como uma resposta mais adequada aos problemas da saúde pública, ou as doenças do corpo social. A Revolução Industrial começou sem qualquer planejamento e maltratava os trabalhadores. O olhar social foi justamente uma preocupação com o povo, de forma ainda mais abrangente. Busca-se a saúde de forma ampla, com planejamento familiar, educação, higiene, trabalho digno. Foi o início dos planos governamentais em busca do "bem-estar", com altos investimentos e, mais uma vez, de forma ampla.

Malane Milheiro disse...

O livro trata do desenvolvimento da saúde pública, do seu desenrolar pelo desenvolvimento da sociedade, desde que o homem existe é seguido pelas doenças do corpo, quando tudo que podíamos ver era a manifestação dos elementos da natureza e cultuávamos as identidades pagãs na tentativa de entender o mundo ao nosso redor da maneira mais purista possível, pouco podíamos fazer a não ser rezar.

Mas com o passar do tempo, com as descobertas da ciência primitiva, das conclusões empíricas, do uso de ervas para tratar das doenças, aos poucos fomos evoluindo a caminho do que somos hoje, e nesse caminho regras foram surgindo das conclusões dos homens, para nortear o bem estar social, por exemplo, é uma regra geral que deve-se lavar as mãos antes de comer, mas nem por isso todos lavam as mãos, e o mesmo acontece com as medidas da saúde pública em geral, é uma regra geral que devemos nos exercitar, comer coisas saudáveis a medida do possível, não fumar, beber pouco, mas mesmo assim temos obesos, viciados, alcoólatras...

No contexto moderno não é apenas a autoridade que falha, o senso de cuidados da nossa parte com a nossa saúde é falho, os pensamentos corretos estão ai, neste livro, e em milhares de outros livros, a questão é como conscientizar as pessoas e as autoridades de tais regras gerais para o desenvolvimento da saúde coletiva, para a cura do corpo social.

Então deixo a pergunta: quantos anos de evolução ainda serão necessários?