E não param de operar telas com seus polegares.
Estas são as transformações mais visíveis, na superfície das salas de aula.
Mas há outras bem mais profundas.
As aulas magistrais já não têm mercado.
Os conteúdos são outros, os alunos são outros, a linguagem demandada é outra: a mídia tem de ser outra.
O mundo, então... vamos combinar, o mundo é outro.
Aulas expositivas são obsolescências que se recusam a sair do cenário.
Os alunos fogem das salas de aula.
Rejeitam isso de ficarem sentados, calados, passivos, 6 a 8 horas por dia, copiando matérias apostiladas em slides do ano retrasado.
Me perdoem os que persistem nisso, mas isso não é Universidade.
Ninguem aprende direito, só ouvindo ou só lendo.
Se não puder fazer... o aluno tem que, ao menos, poder falar.
Ademais, como diria John Austin, aquele da Filosofia da Linguagem: FALAR É FAZER.
E´ falando que também se aprende.
Ou como diria o outro, se disto, ele e seu Ministro entendessem:
TEMOS DE MUDAR ISSO AÍ, talquei?
O professor tem de ser outro.
Veja o vídeo.
Leia o livro.